O Smart Audio City Guide é um sistema que utiliza informações geolocalizadas e GPS, sendo alimentado por qualquer usuário da rede, de maneira colaborativa. Qualquer um que possua o aplicativo pode enviar e receber informações sobre determinadas localidades, que são transmitidas na forma de áudio. Por exemplo, pode-se enviar a informação " aqui há um orelhão" para o sistema, que registra a localidade. Na próxima vez que um usuário do aplicativo estiver passando pelo mesmo local, ele recebe a informação enviada anteriormente. O usuário também pode receber as informações ao tocar a tela do aparelho em qualquer ponto. Veja aqui um vídeo demonstrativo do aplicativo.
O projeto, que começou a ser desenvolvido em novembro de 2011, foi orientado pelo professor Marco Aurélio Gerosa, do IME, e também recebeu a colaboração do professor Artur Rozestraten, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), que alertou para a dificuldade de mobilidade urbana no grupo de deficientes visuais e sugeriu o desenvolvimento de sistemas móveis conjugando informações em áudio georeferenciadas. O aplicativo é gratuito para os usuários, que só precisam baixá-lo em seu aparelho. Por causa da competição, promovida pela Microsoft, o Smart Audio City Guide foi desenvolvido para Windows Phone, mas está sendo aperfeiçoado para ficar mais acessível e para que seja disponibilizado em outros aparelhos.
Segundo Gabriel Reganati, um dos membros da equipe Wonders, o sistema ainda precisa ser aprimorado. Thiago Silva, também da equipe, conta que o sistema já funciona, mas hoje possui um servidor limitado. Desse modo, um maior número de usuários poderia sobrecarregá-lo e ele sairia do ar. Por causa disso, os estudantes estão aperfeiçoando o aplicativo e pretendem colocá-lo para download até o fim do ano. Os idealizadores do Smart Audio City Guide pensam em financiar o projeto com incentivo de empresas vinculadas a ONGs da área, além da publicidade por meio da informação (isto é, poderiam recomendar estabelecimentos mais acessíveis para o público-alvo do aplicativo).
Imagine Cup
Das 81 equipes do Brasil inscritas no concurso, cinco se classificaram para a final, que aconteceu em Brasília, no dia 3 de maio. Os estudantes do IME contam que não esperavam ficar entre os finalistas, inclusive por causa do pouco tempo desenvolvendo seu projeto. Para Reganati, " a premiação foi um reconhecimento enorme do nosso trabalho, pudemos conhecer muita gente" . Renata Claro concorda: " Tivemos um crescimento profissional muito grande por causa do prêmio. Além disso, o concurso nos deu uma boa visibilidade. Ficamos muito felizes, porque todos os projetos eram muito bons" , diz.
Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR
Bom dia a todos os participantes deste blog, e eu também agora sou membro deste e se Deus quiser farei parte da associação dos deficientes visuais.
ResponderExcluirE quero deixar uma mensagem para todos: "As maiores coisas do mundo e as mais belas não podem ser vistas e nem sequer tocadas. Devem ser sentidas com o coração" ( Helen Keller)
Um grande abraço a todos.
Gostaria de parabenizar a Margareth e a Janaina pelo belíssimo trabalho que vem sendo realizado junto aos deficientes visuais de Governador Valadares.
Obrigada... E saiba que a sua participação e apoio são de extrema importância pra nós. Abraços.
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